No brête, sem
rodeio
Primeiro eles vieram e levaram os primeiros. Eu nem aí tava,
não era o primeiro mesmo. E tive certeza: o último não é nem será o primeiro.
Segundo eles vieram e levaram os segundos. Eu, de boa! Não
era o segundo mesmo.
Terceiramente, elas vieram e levaram o terceiro. Eu?,
bovino-filosofando pra todo mundo! Afinal, eu não era o terceiro.
Depois de inúmeras viagens, elas voltaram para buscar o
penúltimo. Eu?, de sussa, eu não era o penúltimo mesmo.
Assim que eles o levaram, bolei um plano. Dei um perdido na
fila. Quando eles voltaram para levar o último, já não havia ninguém para
levar!
No Brecht, sem rédeas
Primeiro eles vieram e levaram os primeiros. Eu fiquei na
minha, não era o primeiro mesmo. E tive certeza: o último não é nem será o
primeiro.
Segundo eles vieram e levaram os segundos. Eu, na miúda! Não
era o segundo mesmo.
Terceiramente, elas vieram e levaram o terceiro. Eu?,
babando-peidando-mijado-cagando-e-andando pra todo mundo! Afinal, eu não era o
terceiro.
Depois de inúmeras viagens, elas voltaram para buscar o
penúltimo. Eu?, ansioso: próximo seria eu! Seria a minha vez!
Fiquei esperando, esperando, esperado, mas, não apareceu
ninguém pra me levar.
Pelo saco de São Brecht!
Uma cidade, dois contos [de réis]: Di Queins, mesmo?
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