abro
a janela
olho
pro firmamento
o
céu, azul-escarlate, florido está
de
estrelas, mais que brilhantes!
a
lua sorri – prateada como ouro branco
ponho
o corpo para fora e fico, a olhar para cima, a contemplar o céu – azul,
estrelado
fico
boquiaberto, encantado
resolvo
mergulhar naquele oceano azul encoralado de estrelas do mar - vermelho
mas
a lei da gravidade – dura lex, sede lex
faz-me
seguir a rota inversa e
do
segundo andar
me
encontro com o chão, vejo estrelas, fico estatelado – como um ovo frito, frito
pelo Pineda
ovo
planificado
a
polícia, científica, que tudo sabe, tudo vê
assertivamente,
asserta:
causa
mortis: suicídio
zépolvinho
repete: “nem ti conto! cê vil? ele ‘se’ suicidou!”
e eu a esperar o disco-girador
que me levará proutro proto lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário