Faleceu hoje, nesta data, nesta hora, mais uma caneta esferográfica,
companheira fiel e pau pra toda obra. Como AK-47, escreveu muito sob água, em
meio a terra, sob o calor do alfasto derretente, no mormaço não-smithiano, sobre
coisas as mais esdruxulas impossíveis. Quantas coisas! Quantos segredos! Missa
de corpo presente, decúbito ladal, foi-se pro cemitério das canetas, lançada ao
degredo:
Aqui
jazz uma bicosa B – G – 10.
Azevedianamente
Não
foi poeta, não amou, não sonhou na vida.
Mas
ajudou a fazê-lo.
Lambanças
do vi_ver.
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