Ato
I – Personagem I
Todo puritex, ele era
veementemente contra as drogas, “contra todo e qualquer tipo de drogas”!
Para ele, que se dizia ‘homem
– com H maiúsculo – de valores e defensor da ‘família estruturada’, o lugar de
drogadito – ou, nas próprias palavras, nóia drogado – é na cadeia, se não na
forca.
Para ele era, nas palavras
próprias, era uma questão de princípios e princípios não são negociáveis; pare
ele não era uma questão de preconceito, era tão somente um conceito a priori.
Mas, porém, todavia,
contudo, entretanto, ele deixava, mensalmente, quase metade do salário nas
drogarias da cidade. E pegava mais uma
cesta básica de drogas no SUS.
Todo puritex, ele era
veementemente contra as drogas, “contra todo e qualquer tipo de drogas”! Gran
‘druguinho’!
Ato
I – Personagem II
Toda puritex, ela era
veementemente contra as drogas, “contra todo e qualquer tipo de drogas”!
Para ela, que se apresentava
‘mulher – com M maiúscula – de valores e defensora da ‘família estruturada’, o lugar
de drogadito – ou, nas próprias palavras, drogado nóia – é na cadeia, se não na
forca.
Para ela era, em palavras
próprias, era uma questão de princípios e princípios não são negociáveis; pare
ela não era uma questão de preconceito, era tão somente um conceito a priori.
Mas, porém, todavia,
contudo, entretanto, ela deixava, mensalmente, quase metade do salário nos
buteqos da cidade: álcool e tabaco... pratos principais.
Toda puritex, ela era
veementemente contra as drogas, “contra todo e qualquer tipo de drogas”! Gran
‘druguinha’!
Atos comuns
Personagens
cotidianos
Cenas triviais
Cenários corriqueiros
Drogado é,
absolutamente, sempre o outro!
Dizpensaram amb@s:
– ‘Quanto a
mim e a quem me importa?...
Vamos relativizar!!!
Afinal, ‘toda regra
deve ter exceção!’
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