Hoje, ao passar na frente de um ex-boteco, lembrei de uma
história. Da parte principal, não me lembro, apenas um irrelevante detalhe central
dessa história.
2006. Zona norte. Bar do Mosquito (que Baco, Dionísio e Afrodite
com ele sempre sejam!). Eu tomava cerveja com um desconhecido, que disse que
estava psicologicamente muito mal, vida muito louca, problemas vários etc. “Mó
treta”. Tudo o que ele queria naquele momento era não ter nascido. Tristeza total,
em gênero, número e graal.
Quando o relógio indicou uma hora determinada, ele despediu dos
demais bebentes, pois, para conseguir o pão do dia seguinte, precisava vestir a
farda de Papai Noel para, às oito em ponto, começar a animar e alegrar os
participantes de uma festa natalina.
Paradoxo paradoxal: num dia em que o protagonista não estava
suportando nem o próprio natal, tinha que animar um natal alheio.
Podres garotos ex-plikam
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