Já é dia. Dia claro. Claramente dia.
Tão dia, tão claro que dá pra ver o sol quente.
Mas as lâmpadas da iluminação pública continuam acesas.
Umas mais esbranquiçadas. Muitas, bastante amareladas.
Outras, queimadas. Ou, com efeito, com defeito.
Mas a lua continua no céu.
Disputando?, dividindo?, a hegemonia do céu com o sol.
Amb@s se julgam iluminad@s.
Se recusam.
Recusam-se.
Mutuamente.
A sair de cena.
Luzes ribaltinas, ainda que de relance, de rabeira,
derradeira, por um lance.
Decadência: ascensão e queda das grandes ex-trelas.
Cada um tem seu noite.
Cada uma tem sua dia.
Cada qual seu céu.
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