O cachorro dorme, injustamente, o sono dos
justos: nem aí pros transeuntes que o olham ameaçadoramente por ele estar
entapetado no meio da calçada. Tá nem aí pra crise hídrica, econômica,
religiosa ou moral, entre outras crises que, dizem humanoides, afligem a
sociedade da qual ele não faz questão de sócio ser. O cachorro fica ligeiro é
com os carrascos, pois, aí, as violências rolam pra cachorro. Não é fácil ser
cachorro de pessoa em situação de rua. Gente... Indigente... : indicadores de
cidadanias.
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