Empresária séria, religiosa, defensora da boa moral e dos bons
costumes. Das éticas, a mais ética. Escolhera como móbil de sua vida a luta
incondicional e ferrenha contra a corrupção e em prol da legalidade. Cobrava de
suas empregadas uma conduta ilibada na visa pessoal, afinal, essas são o cartão
de visita do empreendimento.
Achava uma aberração os
casos de corrupção no governo. Isso é inadmissível. Mas, ela mesma fazia
manobras para a manipulação do imposto de renda, além de evitar compras com
nota discal e de não emitir nota nas vendas de sua loja.
Mas, nem por isso,
dizia ela, deixava de ser uma empresária séria, religiosa, defensora da boa
moral e dos bons costumes. Das éticas, a mais ética. E que escolhera como móbil
de sua vida a luta incondicional e ferrenha contra a corrupção e em prol da
legalidade. Responsabilidade social estava no seu DNA. Afinal, era uma questão de princípio, que
ficava só no verbo.
A Caesar o que de Caesar é? Nem tudo o que lícito não é deixa de
conveniente ser ao inconveniente ser.
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