Marília, 1 de março de 2012:
Ela passou ...
tão
de_di_vagar que passava a impressão de estar passando
Cabisbaixa?
– ou de cabeça baixa?
Olhar
pro_fundo – parecia conversar com o magma
Repensando
trajetórias?
Rep[r]isando
os próprios ex_passos?
Passolenta,
como se não tivesse pressa
Pensativa
– ou a não-pensar?
Quantas
vezes ...
(re)fizera aquele
caminho;
os
mesmos procedimentos:
bom
dia pra Durva,
chaves, assinatura.
Mural,
murais – cheios, vazios
Cartazes:
que nada dizem, que (des)dizem de tudo.
Pessoas: em pé,
sentadas, atentas, sonolentas, (des) preocupadas, in_diferentes
Cachorros,
já não mais há – tolerância à
diversidade tem seus limites
Salas,
hoje trancadas. Dantes, abertas, ainda que vazias.
Salas.
Perfiladas...
7:
presente;
8:
presente;
9:
presente;
10:
PRESENTE
11: mas, na escola,
a contagem máxima não vai até 10?
11, sala
“Multiuso”, diz o crachá da sala.
Ela põe a chave, 2
voltas pra direita, empurra a maçaneta pra baixo,
abre
a porta, ascende à luz.
São segundos-lâmpadas, que duram uma efêmeraeternidade.
11 – Um 1 após o outro 1?
Um dia atrás do outro?
Um
semestre após outro?
Uma
aula após outra?
Multiuso:
polivalência?
Que
uso fará Anna dela?
Marília, primeiro de março de
2012.
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