Estou na rodô.
Mei[n]tenso. Sem nada. Sem lenço, (i)reverência, nem dicomento.
Pessoas passam
vendendo uns badulaques comestíveis, quase implorando a compra.
Pessoas ]são? Sãs?[
já desprovidas de quaisqueres coiza, passam pedindo dinheiro. As histórias são
as quase mesmas. Já quase ouvi todas. Todas quase me comovem: pessoas – e suas
– histórias. Altamente autoconstrangido, tenho vontade de pedir a el@s uma
parte da féria, pois, também estou na merda.
No banco ao lado,
alguém faz um sermão sobre a conversão espiritual e o apocalipse. Deu medo. Não
do apocalipse, do juízo final, mas da apocalíptica.
Ao outro lado, alguém
desacerta os últimos detalhes de um distrato conjugal. Juras de vinganças,
votos de desgraças e insucesso futuros. Mutuamente.
Há algumas horas
sentado naquele mesmo banco, já vi chucha e rúqi. O próximo, acho que é o
fartão.
Que tódio. Que tedy.
Que vontade de voulmitar. De sui (generis)
cidar.
Só faltava a pessoa
ao lado virar para mim e dizer: eis, pecador, que me é revelado...
Eu hein!? ... Clayton
e Cledir.
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