I
‘Eram dois amigos [quase mais que] inseparáveis’.
Mas, por força da sina, do clã destino, tiveram que
se separar...
Quase definitiva, quase eternamente.
II
Na separação, como quase sempre, mas não
necessariamente em todas as despedidas, choros, promessas. Pactos.
Sabiam que, morando em pontos extremamente distantes,
seriam inviáveis contatos presenciais, exceto por razões de força
muitissimamente maior.
Sabiam que não poderiam mais comparecer às festas de
aniversário, dos churrascos vegetarianos até então habituais, nem mesmo em
casos de doenças.
III
Depois de palavras e mais palavras, fizeram um pacto
de sangue.
Ao menos na despedida última da vida, deveria haver a
presença presencial. Então, selaram o seguinte contrato:
Se um deles morresse, o desencarnante não poderia
deixar de avisar o outro, para que o outro outro
pudesse comparecer à cerimônia de transição do outro
outro.
V - 1
Pacto de dois amigos [quase mais que] inseparáveis...
Cumprir-se-á?
Ah!...
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