A
quem interessar possa.
Rabiscos
superficiais sobre a superficialidade.
Resposta
a uma pergunta não perguntada.
Super.
Fície. Derme. Epi. Superfície. Epiderme. Superficial. Em vez de psiquiatra,
dermatologia. Superficialidades. Super facilidades. Formalidades. A-titudes.
Conhecer. Finalidades? Tudo é super. “Ai, que super!” Super isso. Super aquilo.
Super tudo. Super nada. Aquilo super outro. Seja, superficial. Ser, não. Se
não, querem trazer-te-me à tona. Mais? “Ai que tudo!” “Ai que super!”
Aiquetudosuperficial!
Respeite
(ou pelo menos tente) minha super-ficialidade. Em profundidade. Em superfície.
Super superficial. Autêntico. Artificialmente. De tão superficial, até me sinto
um artista. Sem arte. De tragédia. Que comédia! Sem média. Fora da média. Na merda.
Uma
simpatia antipática. Um calor umano! gélido. “O frio é fogo”. Um público que é
privado. Meu, público pode ser, privado? Meu público pode ser privado? Seu
privado pode ser público. Em público. Mas... o meu público, não é, ô seu? Seu
público não é privado? De tantas coisas... Se meu privado não é público, o que
é menos pior, ou um pior-melhorado: ser superficial no privado ou super
superficial no público?
Essa
merda de imperativo kantiano. Só se for pra ficar canteando. Que,
imperativamente, impera, categoricamente, em seres umanos de quais-não-quer
categorias. Seres descaracterizados. De caráter. Desprovidos. De
caracterização. Posso até ser seu público, mas não sua (,) privada.
Não
sei o que é [ser] pior: ficar na superfície ou aprofundar nesse merdagal.
Profundamente superficial. Excrescência que incrementa o excremento. Tento me
aprofundar na superficialidade das profundezas desse merdagal. Mas, não
consigo. Não é por falta de esforço. Em termos. Impotência? Incompetência? Lei
fisical?
Quero
imergir, emergentemente. Para não mais emergir. Evidentemente. Definitivamente.
Mas não consigo. Quero sair da superfíci. Alidade. Da dita amizade. Da terra.
Da vida. Força. Puxa. Empuxo. Centrípeta. Centrífuga. Por quê? Iguais, as
cargas se rejeitam? Ou por que não afundo mesmo? Uma questão de composição?
Quê? Bosta? Bosta...! Tem sempre alguém querendo [te-me] trazer à tona. Prefiro tombar. Na lona. Três tapas? Jamais.
Se te respeito, seu público, mesmo no privado. Respeita meu público, seu
privado. E sem essa de meu privado vai até onde vem seu público.
Privado.
Público. Coletivo. Coletivo vende colete? Coletivo, só de colete. Reforçado.
Privado de direito público? Privado, de direito público. Público de direito
privado? Privado, de direito público? Privado de público direito. De direita.
Virgule. Desvirgule. Virgulino. Troque as vírgulas. As bolas. Os quadrados.
Mas... somente “Entre quatro paredes”. Ouse ousar! Pra ver só! E se ver só!
Mas, para isso, pode até pousar, mas não posar.
A
vida, grave, gravita, grávida, em torno de um eixo, cujos extremos mais
extremados, mas, não muito sãos: pose e posse. Será que, indissociáveis? Será
que a quantidade de ésses faz diferença? Talvez... $$im. Data vênia, ma$$$
(RASSSSS) R$R$R$R$R$R$R$R$R$ (aprendi isso com meieros eletrônicos:
convivência.) Data vênia, outra vez: é RSRSRSRSRSRSRSRS!
Grávida
de trigêmeos: hipocrisia, prepotência, pretensão.
As
escolas das vidas (já que outras, não) ensinam: “tudo é questão de manter”: um
sorriso (in)falso, mesmo que a vontade seja GRITAR. A “cabeça ereta”, mesmo que
se queira avestruzar. Dar aquele beijo à fórceps: e salve Judas – quais del@s?
Dar “aquele abraço” de Punta Del Este: “com quanta saudade que eu tava de você,
amiga!!!??” (nem huma!):
“%##@**&¨¨%$¨&()(*>**¨%$##@!!!!”
Chega...!
CHEGA...! Chega de pinocada. Falsamente autêntico. Autenticamente falso.
Profundamente superficial. Superficialmente profundo. Sê. Já. Seja eu. Seja
você. Seja, eu. Seja, você. Seja aquilo que costuma ser, ser. Ser tão zinho. E
quantos ser não-ser pode ser formado com zinho?! Nem pensa no que você vai...
iii... já pensou...?
A
vida é uma foto: mantenha a pose. E também a posse. Da pose. “Provocações”: “me
dá um abraço”. “Oi amiga! Como seu cabelo está lindo! Tomara que não
chova, né?” “Como você está bonita!” “Que blusa! É linda!”
“Nossa, seu sapato, hein! É no mínimo o máximo!” “Seu celular: que tudo!
É o celular!”
Olhar
apenas para o que se vê. Olhar criptonítico. Derrai-o, xis. Mas que não
consegue descriptografar.
Como
se uma bolsa prada fizesse a pessoa. Contivesse a essência do ser que pode não
ser, mas sê-lo. E como se a essência fosse dada única e exclusivamente por um
perfume da natura. Ô RA! Ô RA!
Aproximo-me
de você pelo que aparenta poder me oferecer. Matéria. Me afasto de você na
proporção em que aparenta não poder me oferecer. Distância, não, ter.
Causa
náuseas num nauseabundo. O que é uma náusea pra um nauseabundo? Mesmo que
superficialmente, a geometria, a geografia, conseguem dar menos não-conta que
as psicologias.
Um
superficial rabiscando sobre superficialidade. De forma superficial. E, da
superfície.
E
vivas ao público: impublicável. Ao perene, efêmero. Ao profundo, superficial.
Ao superficial, profundo. Vivas à privada onde, mesmo sendo privada, as pessoas
continuam a ser autenticamente falsas, profundamente superficiais: pinho sol
pra que pense que se caga com aroma de eucalipto!
“Um
dia pretendo tentar descobrir [por que (perguntando?) ou porque (afirmando)] é
mais forte quem sabe mentir”
E
aí, vamos brincar de intimidade?
Vamos
fingir que não somos fingidos?
Ah...
vai? “Só por hoje”!
“PHN”?
Ah não. Só por hoje não.
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