terça-feira, 1 de novembro de 2011

ex-sujeitas, agora, sujeitas!


2011



O ano...

Que ano.!?!!!

Ainda não acabou.

Quanta coisa

Que você jamais tinha pensado

Sequer no âmago mais amaguimático

de seus pensamentozinhos antropocêntricos,

Aquelas pensasõezinhas que você esconde

Até mesmo de...

Você

Quanta coisa

Que você jamais pensara

E jamais pensou que um dia pensaria em pensar

Do nada [nada é do nada, danada!]

Aconteceu.

É. Aconteceu e tá contecido.

Goste ou não a dona Maria. Quisesse ou não o Cido.

[Ah!, mas, i si fosse cumigo?]

é... macanud@s...

Somos criad@s na lógica binária do isto, logo, não aquilo.

Esquecemos daquiloutro. Ou pior, não nos falam dele.

Não nos ensinam que aquiloutro é e pode não ser estar à quilo que parece não, ser.

Quanta coisa

Quanta coisa [que nem a física quântica se aventura a quantificar, menos ainda, qualificar]

Quanta coisa aconteceu

Algumas só aconteceram porque nada fizemos

Outras acontecerem exatamente porque algumas pessoas fizeram

Acontecer.

Nada fazer (sem culpabilização}: por omissão, descaso, medo, resignação, indiferença

Quanta coisa poderia ser mudada.

E o meio poderia ser diferente.

E, se necessário fosse, alteraríamos o fim para que os meios não fossem determinados pelos fins, porque, quase sempre, um fim são novas oportunidades de (re)finalizar.

E temos de viver o meio, pois a_o fim, não sabemos se chegaremos.

Quantas vezes, quantas omissões. Ações. Inações. Reações. Reacionariedade

Conservadorismos em conserva

As condições objetivas são cruéis: com @s frac@s

E @s frac@s nunca saberão quando nem quão fortes são, até serem compelid@s à ação. O limite é a necessidade.

Então... quanta coisa aconteceu neste ano?

Tem gente que se incomoda com os protestos [pois prezam pela ordem positiva!], e não com as causas e os objetivos dos protestos...

menos ainda, com pessoas

O ano ainda não acabou.

A micro-história [real, do tempo presente] já demonstrou: uma coisa só está estática quando os atores são estáticos.

É prudente dizer que algo é impossível?

Quem diria que...

Quem diria que...

Para algumas pessoas, tudo não passa de um pesadelo, mas, quem vive a real, num mundo real, sabe que o pesadelo é o cotidiano.

A coisa aconteceu.

Sejam sinceras: vocês pensaram nessas possibilidades até então impossíveis?

Elas deixaram de ser possibilidades remotas

, para serem possibilidades possíveis e

agora são possibilidades concretizadas, concretas.

E não se tornaram fatos:

foram (por pessoas, em dadas circunstâncias) tornadas fatos.

Então... o ano não acabou.

Quanta coisa há por mudar?

Esperar o quê?

2011: o ano que AINDA não acabou.

Ano que, em nosso, ou ao menos no meu, universozinho, entra pra história: geral e da educação.

Pensando baixo, com Ditos populares:

Caxorro qui lati pode morder ou não.

Cachorro quieto nem sempre avisa que vai morder.

Em burro bravo ninguém monta. E se tentar, pode conseguir?

Se um rosnado bastar, não lata.

Mas, se o latido não funcionar:

MORDA! ESTRAÇA-LHE-@!!!!!

Vocês

Sujeitazinhas históricas

Fazendo história

Mudando a história [da des-educação]:

Para melhor.
Sempre é possível piorar, desde que não haja alguém para se contrapor.

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