2011
O ano...
Que ano.!?!!!
Ainda não acabou.
Quanta coisa
Que você jamais tinha pensado
Sequer no âmago mais amaguimático
de seus pensamentozinhos antropocêntricos,
Aquelas pensasõezinhas que você esconde
Até mesmo de...
Você
Quanta coisa
Que você jamais pensara
E jamais pensou que um dia pensaria em
pensar
Do nada [nada é do nada, danada!]
Aconteceu.
É. Aconteceu e tá contecido.
Goste ou não a dona Maria. Quisesse ou não
o Cido.
[Ah!, mas, i si fosse cumigo?]
é... macanud@s...
Somos criad@s na lógica binária do isto,
logo, não aquilo.
Esquecemos daquiloutro. Ou pior, não nos
falam dele.
Não nos ensinam que aquiloutro é e pode
não ser estar à quilo que parece não, ser.
Quanta coisa
Quanta coisa [que nem a física quântica se
aventura a quantificar, menos ainda, qualificar]
Quanta coisa aconteceu
Algumas só aconteceram porque nada fizemos
Outras acontecerem exatamente porque
algumas pessoas fizeram
Acontecer.
Nada fazer (sem culpabilização}: por
omissão, descaso, medo, resignação, indiferença
Quanta coisa poderia ser mudada.
E o meio poderia ser diferente.
E, se necessário fosse, alteraríamos o fim
para que os meios não fossem determinados pelos fins, porque, quase sempre, um
fim são novas oportunidades de (re)finalizar.
E temos de viver o meio, pois a_o fim, não
sabemos se chegaremos.
Quantas vezes, quantas omissões. Ações.
Inações. Reações. Reacionariedade
Conservadorismos em conserva
As condições objetivas são cruéis: com @s
frac@s
E @s frac@s nunca saberão quando nem quão
fortes são, até serem compelid@s à ação. O limite é a necessidade.
Então... quanta coisa aconteceu neste ano?
Tem gente que se incomoda com os protestos
[pois prezam pela ordem positiva!], e não com as causas e os objetivos dos
protestos...
menos ainda, com pessoas
O ano ainda não acabou.
A micro-história [real, do tempo presente]
já demonstrou: uma coisa só está estática quando os atores são estáticos.
É prudente dizer que algo é impossível?
Quem diria que...
Quem diria que...
Para algumas pessoas, tudo não passa de um
pesadelo, mas, quem vive a real, num mundo real, sabe que o pesadelo é o
cotidiano.
A coisa aconteceu.
Sejam sinceras: vocês pensaram nessas
possibilidades até então impossíveis?
Elas deixaram de ser possibilidades
remotas
, para serem possibilidades possíveis e
agora são possibilidades concretizadas,
concretas.
E não se tornaram fatos:
foram (por pessoas, em dadas
circunstâncias) tornadas fatos.
Então... o ano não acabou.
Quanta coisa há por mudar?
Esperar o quê?
2011: o ano que AINDA não acabou.
Ano que, em nosso, ou ao menos no meu,
universozinho, entra pra história: geral e da educação.
Pensando baixo, com Ditos populares:
Caxorro qui lati pode morder ou não.
Cachorro quieto nem sempre avisa que vai
morder.
Em burro bravo ninguém monta. E se tentar,
pode conseguir?
Se um rosnado bastar, não lata.
Mas, se o latido não funcionar:
MORDA! ESTRAÇA-LHE-@!!!!!
Vocês
Sujeitazinhas históricas
Fazendo história
Mudando a história [da des-educação]:
Para melhor.
Sempre é possível
piorar, desde que não haja alguém para se contrapor.
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