sábado, 10 de novembro de 2012

bretano



No brête, sem rodeio

Primeiro eles vieram e levaram os primeiros. Eu nem aí tava, não era o primeiro mesmo. E tive certeza: o último não é nem será o primeiro.
Segundo eles vieram e levaram os segundos. Eu, de boa! Não era o segundo mesmo.
Terceiramente, elas vieram e levaram o terceiro. Eu?, bovino-filosofando pra todo mundo! Afinal, eu não era o terceiro.
Depois de inúmeras viagens, elas voltaram para buscar o penúltimo. Eu?, de sussa, eu não era o penúltimo mesmo.
Assim que eles o levaram, bolei um plano. Dei um perdido na fila. Quando eles voltaram para levar o último, já não havia ninguém para levar!

No Brecht, sem rédeas

Primeiro eles vieram e levaram os primeiros. Eu fiquei na minha, não era o primeiro mesmo. E tive certeza: o último não é nem será o primeiro.
Segundo eles vieram e levaram os segundos. Eu, na miúda! Não era o segundo mesmo.
Terceiramente, elas vieram e levaram o terceiro. Eu?, babando-peidando-mijado-cagando-e-andando pra todo mundo! Afinal, eu não era o terceiro.
Depois de inúmeras viagens, elas voltaram para buscar o penúltimo. Eu?, ansioso: próximo seria eu! Seria a minha vez!
Fiquei esperando, esperando, esperado, mas, não apareceu ninguém pra me levar.

Pelo saco de São Brecht!

Uma cidade, dois contos [de réis]: Di Queins, mesmo?

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