zaxoas

cousas

coisas

cousos

coisos

causos

causas

casos

casas

farsas

falsos

cada falsos

verdadeiros

condôs

estrada velha

pinda-taubaté

condomínios fechados

velha estrada

taubaté-pinda

fechados condomínios

uns com porteiros engravatados

outros com carcereiros armados

uns, habitados por colarinhos azuis, brancos

ladrões da galinha dos ovos de ouro

outros, ocupados por beges

ladrões de galinha vira-lata

todos igualmente são perante a lei

tactus

toda crédulo

acreditava, prévia, incondicional e piamente

, em todos tudo

até na fita de que ‘o corpo fala’

, que virara o manual do seu modus operandi

um dia

, logo após tomar banho

, olhara-se, atenta, fixa e longamente

, no espelho

e des_concluiu:

o corpo berra!

biq

Faleceu hoje, nesta data, nesta hora, mais uma caneta esferográfica, companheira fiel e pau pra toda obra. Como AK-47, escreveu muito sob água, em meio a terra, sob o calor do alfasto derretente, no mormaço não-smithiano, sobre coisas as mais esdruxulas impossíveis. Quantas coisas! Quantos segredos! Missa de corpo presente, decúbito ladal, foi-se pro cemitério das canetas, lançada ao degredo:

Aqui jazz uma bicosa B – G – 10.

Azevedianamente

Não foi poeta, não amou, não sonhou na vida.

Mas ajudou a fazê-lo.

Lambanças do vi_ver.

doul

Dumdum lado.

Doutor@s (que se dizem) da vida, armados com bisturis até na língua dos dentes, desalmad@s, jogando no time da morte – dolorida.

Gestão temerária – jogam com a – vida: alheia.

Vê-se? Pode-se? Isso?

“Doutores da alegria”, desarmados, mas almad@s, amalgamad@s com sorrisos, fazendo um jogo de vida.

Por que há: mais daquilo do que disso?

Douto lado.

bara

axché, music

samba, rock

pagode, melody

rap, gospel

funk gregoriano

sertãonejo universiotário

em alto som e mau tom

nos ônibus

obrigados a ouvir o que não se quer

o que outros querem ouvir

nos ônibus

o silêncio conivente dos inocentes

faz coro com o barulho dos insensíveis

luco

a lua ½ cheia ½ vazia

caminha, lentamente, por entre nuvens

demarcando o início do fim de mais um dia

o reino das trevas

sempre vence

ao final do dia

o bom sempre vence o mau

o bem o mal

as trevas as luzes

em pleno dia

mexprou

Prometeu

prometeu,

prometeu,

prometeu

e, só,

só ficou

na promessa.

Ah!, Prometeu

prometente

só promete

com_promete

mucall

bem comum

bem comum

no senso comum

comunga-se

com...

é ...

bem comum

terçeto

Ele ‘não usa black tie’

‘O trenzinho caipira

Amanheceu (refrão)

Um violeiro toca

Tocando em frente

Cuitelinho

Pingo D’água

Romaria

Avesso

Vida de Viajante (refrão)

Ai que saudade d’ocê

Sala de reboco/Morena tropicana’

Ele não cumpre o programa

‘O ciúme

Comitiva esperança

Chalana

Cabecinha no ombro

Vide vida Marvada

Capim de Ribanceira (refrão)

Moreninha linda

Cabelo loiro

Calix Bento

Asa Branca’

: overbookou?

Assim, fica

um arzinho de mais querer mais

um climinha de quero tudo

mas..., ele...

naquele 14/10/2014

ele só coisou uma parte das contas, dos contos, dos cantos na ‘Terça no Solar’

                QUARTETO MOINHO D’ÁGUA