domingo, 28 de junho de 2020

"Diários construindo memórias: educadores em tempos de pandemia" - CRE Centro de Referência em Educação





"Diários construindo memórias: educadores em tempos de pandemia


Quando começamos o ano de 2020, não poderíamos imaginar que viveríamos essa situação de isolamento social por conta de uma pandemia. Tempos difíceis, mas que podem ser úteis para a reflexão e a ressignificação de espaços, de relações e, por que não, da forma como estamos vivenciando essa experiência. Sabendo disso, o CRE Mario Covas, por meio do Núcleo de Memória e Acervo Histórico, sugeriu aos profissionais da Educação a criação de um Diário, como registro de diálogo consigo mesmo, um relato por escrito de vivências, que serão transformadas em indicadores de memória, de sentimentos e de sensações. O projeto “Diários construindo memórias: educadores em tempos de pandemia” é uma iniciativa que tem como objetivos promover e estimular o desenvolvimento de habilidades de registros frequentes, que documentem esse momento de reclusão."




khlollkllhlull












Confundia tudo com todo
Quarentena com quaresma
Alface com alfafa
Máscara com focinheira
Band-aids com bandeira
Covid-19 com “Gripezinha”
Mentira com verdade
Verdade, com mentira
Intencional_mente
Naturalmente


O temporal da Varpa?
Um ‘espirrozinho’ de nada da tal “gripezinha”











quarta-feira, 24 de junho de 2020

fullkhulls












EM VEZ DE FOCINHEIRA

MÁSCARA

AO INVÉS DE MÁSCARA

FOCINHEIRA

COM DIREITO À FORCA E COLEIRA





A ORDEM DOS FATORES É PARA NÃO DESPERDIÇAR O PRODUTO








sexta-feira, 12 de junho de 2020

Evento - Educação de Jovens e Adultos - Ações do Fórum EJA SP no interior do estado: o fortalecimento da rede em tempos de pandemia






O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos da UNESP (GEPEJA-UNESP), coordenado pelo professor Fábio Fernandes Villela, do Departamento de Educação da Unesp/Ibilce, promove na segunda-feira, 15 de junho de 2020, a palestra on-line intitulada “Ações do Fórum EJA SP no interior do estado: o fortalecimento da rede em tempos de pandemia”, ministrada pela professora Jarina Rodrigues Fernandes, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O diálogo também conta com o apoio do Projeto Unesp de Educação de Jovens e Adultos (PEJA), da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) e do Núcleo Negro de Pesquisa e Extensão da UNESP (NUPE), grupo de trabalho de São José do Rio Preto.

O GEPEJA-UNESP tem o objetivo de realizar pesquisas que contribuam com a produção de conhecimento no campo da Educação de Jovens e Adultos e áreas afins, por meio de pesquisas em nível de iniciação científica, TCCs, artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além da formação de recursos humanos para atuar na Educação de Jovens e Adultos, e, a organização e realização dos Congressos de Educação de Adultos da UNESP, entre outras atividades.

Para conhecer as atividades do GEPEJA-UNESP, clique aqui.

A palestra da docente Jarina Rodrigues Fernandes, que é aberta a toda a comunidade, e que irá emitir certificado aos participantes, abordará a gênese, os objetivos e um breve histórico e dos Fóruns EJA no Brasil. Além disso, tratará também de aspectos relacionados às temáticas em pauta em sua trajetória e às formas  de articulação por meio dos encontros nacionais (ENEJA) e regionais (EREJA), além dos Seminários Nacionais de Formação (SNF). Por fim, compartilhará caminhos de articulação do Fórum EJA SP no interior do estado desde 2014, que culminaram na realização do V SNF, de plenárias regionais em 2016 e 2019 e, no presente momento, na proposta de uma sala virtual intitulada “Rede de partilha de conhecimentos: EJA em tempos de pandemia”.

Para participar, Via Google Meet, acesse: meet.google.com/swr-hduq-agv







doxosparra












A sua mãe, por estar com Alzheimer, foi enviada

indefinidamente para a casa de um irmão.



O seu pai, por não mais conseguir controlar 

os esfíncteres, foi  internado 

definitivamente em um “lar de velhos”.



E, desde então, ela vive em um apartamento, 

apenas com seus cinco cãezinhos e três gatinhos 

“carentes e com necessidades  especiais”, 

inclusive alguns com Alzheimer 

e outros com  incontinência urinária ou fecal. 

Mas, otimista e valente, diz ela: “são coisas da vida”.















Evento Saúde Mental – I Congresso Online Internacional Boas Práticas em Saúde Mental





“O MAIOR CONGRESSO ONLINE SOBRE SAÚDE MENTAL DO BRASIL


O I Congresso Online Internacional Boas Práticas em Saúde Mental, pretende-se discutir a relevância do protagonismo do usuário em processos de reabilitação psicossocial. Trata-se de um Congresso Online sobre a teoria e a prática na saúde mental.

O programa visa discutir boas práticas em saúde mental, que estão sendo implementas no Brasil e em outros países. Trazendo as atualizações e os desafios da saúde mental nos dias atuais para reflexões dos profissionais e estudantes da área da saúde, assim como participação dos usuários e familiares. 

O Congresso têm por objetivo promover um espaço de debates e trocas de experiências entre pessoas e organizações que vêm construindo novas práticas em saúde mental, com enfoque na pessoa que vivência.

Você está preparado para viver tudo isso no formato Online e Ao vivo. Participe do Congresso em Saúde mental, ao vivo, online e da sua casa. Não é vídeo aula, não é gravação é um Evento online Ao vivo.

A idealização desse Congresso advém de articulações entre profissionais de saúde, professores, da IMHCN (International Mental Health Collaboration Network), do CENAT (Centro Educacional Novas Abordagens Terapêuticas), usuários e familiares.”







quinta-feira, 11 de junho de 2020

vedevenganza












I

Como em “O homem que corrompeu Hadleyburg”, de Mark Twain, ela também tinha um acerto de contas a fazer com a ‘sua’ cidade, que deve ter sido a inspiração para Gilberto Gil compor “Nos barracos da cidade”.



II

No seu testamento, então, fez constar um único desejo, ou melhor, uma única exigência: que sua morte fosse anunciada – com fundo musical hitchcockiano – pelo carro mensageiro de Tanatus, o obituário ambulante, durante uma semana, porém, somente durante as madrugadas.











suãdicerdo











Destino
Assassino
Sina
Assassina
Sino soa
Chega de suar













terça-feira, 9 de junho de 2020

code












Fazer determinadas coisas

É diferente de

Fazer coisas determinadas

De determinada forma

De forma determinada

?












segunda-feira, 8 de junho de 2020

ôdêlâvî












VIDA

DOIS PONTOS

NESTE CAPÍTULO

VÍRGULA

CAPITULO

PONTO

FINAL








Seminário CEDEM on-line Fora do Sistema de Arquivos: documentos de interesse público – Dia 12/06 - 15h




"Seminário CEDEM on-line
Fora do Sistema de Arquivos: documentos de interesse público – Dia 12/06 - 15h

Em consonância com o tema da 4ª Semana Nacional de Arquivos, Empoderando a sociedade do conhecimento”, o Centro de Documentação e Memória (CEDEM), da Unesp, propõe um debate em torno da importância da salvaguarda e acesso a acervos provenientes de sistemas de informação paralelos aos da burocracia pública. A ação busca promover reflexões sobre documentos de interesse social preservados fora de sistemas de arquivos convencionais, com o intuito de destacar o quanto eles são importantes para a consolidação de direitos cidadãos."


trabsinpat




I

A tal pandemia de Covid-19 bagunçou tudo. Por força da legislação, e tão somente por isso, não mais pôde abrir o seu renomado, suntuoso e disputado restaurante, frequentado exclusivamente por pessoas economicamente selecionadas.

Então, a situação mudou. Aliás, quase tudo mudou um pouco. Inclusive um clássico demarcador histórico foi reconfigurado. Agora a.C.d.C. significa antes da Covid-19 e depois da Covid-19.

Todos os consultores empresariais globais eram taxativos: tempos de crise são propícios para apostar, inovar, realizar mudanças radicais. Então, era a ocasião perfeita para a fusão da necessidade com a oportunidade.

Tinha uma equipe de colaborador@s mais do que excelente, de altissíssimo nível. Essa equipe era, sabidamente, o segredo, ou melhor, a alma do seu negócio: honesta, leal, criativa, aplicada, proativa, enfim, merecedora de todos os adjetivos positivos possíveis existentes e dos ainda impossíveis por não terem sido inventados pelos ideólogos da área digestão de pessoas.

Infelizmente, demitiria uma grande parte dessa equipe, mas, fazer o quê? Amizade é amizade, negócios são negócios. Considerando que todas as pessoas da equipe eram mais do que simplesmente excelentes, ele não tinha necessidade de escolher quem vai e quem fica. Aliás, isso era alentador: não precisaria ficar com uma espécie de mácula na consciência, por ter demitido uma parte da sua fiel escuderia, ou melhor, da alma do seu negócio, em pleno momento de crise, quando aquelas pessoas mais precisavam manter seus empregos.

Chamou a equipe, explicou, com uma “insustentável leveza”, a situação dilemática daquela sua empresa e, como é esperado de um patrão sensível-democrático, ordenou que decidissem entre si quem merecia continuar e quem deveria partir. 


II

Algumas pessoas da equipe acharam essa atitude do patrão no mínimo o máximo. Outras, simplesmente lamentável. Outras, uma alta traição. Outras, uma mera fatalidade. Outras, uma verdadeira provação. Outras, uma casual provocação. Umas, mais excêntricas, não viram nada de anormal nessa dita crise, que é crônica e que se torna cada vez mais aguda (se é que essa tal crise ainda poderia assim ser denominada!), nem no posicionamento do patrão, pois isso é inerente à lógica do sistema, afinal, ‘empregado é empregado, patrão é patrão e não cola essa ideia de colaboração’.

Fazer o quê? Surgiram várias propostas. Ficaria quem é chefe de família, quem tem crianças pequenas, quem tem a mãe doente, quem pai não tem, quem tem isso, quem não tem aquilo, quem outro aquilo poderia um dia ter. Uma pessoa, com verdadeiro espírito colaborador, sugeriu que (auto)propusessem a redução dos próprios salários e de outros direitos, para que todo mundo pudesse ficar e ganhar o pão de cada dia, além de evitar a quebra da empresa. Outra, de índole empreendedora, entendia que a solução era todo mundo pedir, voluntariamente, demissão, fazer cadastro como MEI e passar a prestar serviços para o patrão, sem os ônus do ‘custo Brasil’. Alguém complementou, propondo-se a trabalhar de graça, até que a economia mundial ‘reaquecesse’ e a empresa ‘voltasse a respirar’. Outra propôs a realização de uma corrente de prece e jejum pelo patrão e pelo país. Alguém sugeriu um sorteio, considerado, por essa pessoa, a forma mais justa de decidir quais cabeças mereciam ficar e quais deveriam rolar.

Mas, acontece que na equipe havia umas pessoas excêntricas, “estranhas no ninho”, que cantocavam em outra clave, aliás, em clave muy otra. Uma delas tinha lido, na sua infância, “O pato sem patrão”, livro que ‘marcou’ a sua ‘vida’. Outra, inveterada leitora de Brecht, declamou, desse poemeiro, “Esse desemprego”. Uma outra conhecia “Pamonha”, de Tchekhov. Fã de Gonzaguinha, outra cantou “Comportamento geral”. Havia uma que assistira ao filme “Si può fare” (“Dá pra fazer”). Outra ouviu falar da Flaskô, da Fasinpat, da LIP e do Complexo Cooperativo de Mondragón. Essas excêntricas pessoas não se contentaram em pensar em um outro fim para a continuidade daquela mesma história. Apresentaram a possibilidade e a necessidade de uma outra história, uma história muy otra, pautada pelos princípios da autogestão. Para essas pessoas, até a pergunta deveria ser outra: ao invés de ‘fazer o quê?’, “O que fazer?”

Discutiram. Pensaram. Debateram. Foram. Voltaram. Foram novamente. Revoltaram. Enfim, chegaram a uma intransigente conclusão. Eram, e todo mundo disso sabia, o segredo, a alma daquele negócio. Momentos de crise, dizem, são propícios para apostar, inovar, realizar mudanças radicais. Tempo de crise é tempo de sair do eixo, ser excêntric@. Então, viram nessa dita crise um ímpeto para a perfeita síntese da oportunidade com a necessidade. Afinal, não eram o segredo e a alma daquele negócio?

Tod@s abririam mão do emprego, mas manteriam seus trabalhos. a.C.d.C. Agora seriam ‘sóci@s’, trabalhador@s livremente associad@s. Por causa justa, demitiram o patrão.









Dedicado a C.G.V. – “Ave, Caesar!”