sábado, 25 de dezembro de 2021

na_town






Hoje, ao passar na frente de um ex-boteco, lembrei de uma história. Da parte principal, não me lembro, apenas um irrelevante detalhe central dessa história.

 

2006. Zona norte. Bar do Mosquito (que Baco, Dionísio e Afrodite com ele sempre sejam!). Eu tomava cerveja com um desconhecido, que disse que estava psicologicamente muito mal, vida muito louca, problemas vários etc. “Mó treta”. Tudo o que ele queria naquele momento era não ter nascido. Tristeza total, em gênero, número e graal.

 

Quando o relógio indicou uma hora determinada, ele despediu dos demais bebentes, pois, para conseguir o pão do dia seguinte, precisava vestir a farda de Papai Noel para, às oito em ponto, começar a animar e alegrar os participantes de uma festa natalina.

 

 

 

 

Paradoxo paradoxal: num dia em que o protagonista não estava suportando nem o próprio natal, tinha que animar um natal alheio.

 

 

 











Podres garotos ex-plikam 

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