sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

empese

         Empresária séria, religiosa, defensora da boa moral e dos bons costumes. Das éticas, a mais ética. Escolhera como móbil de sua vida a luta incondicional e ferrenha contra a corrupção e em prol da legalidade. Cobrava de suas empregadas uma conduta ilibada na visa pessoal, afinal, essas são o cartão de visita do empreendimento.
          Achava uma aberração os casos de corrupção no governo. Isso é inadmissível. Mas, ela mesma fazia manobras para a manipulação do imposto de renda, além de evitar compras com nota discal e de não emitir nota nas vendas de sua loja.
           Mas, nem por isso, dizia ela, deixava de ser uma empresária séria, religiosa, defensora da boa moral e dos bons costumes. Das éticas, a mais ética. E que escolhera como móbil de sua vida a luta incondicional e ferrenha contra a corrupção e em prol da legalidade. Responsabilidade social estava no seu DNA.                   Afinal, era uma questão de princípio, que ficava só no verbo.

           A Caesar o que de Caesar é? Nem tudo o que lícito não é deixa de conveniente ser ao inconveniente ser.

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