terça-feira, 25 de junho de 2019

evento Ciências Sociais - III Colóquio Internacional Althusser: “Conjuntura, luta de classes e ideologia” Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) Universidade Estadual de Campinas.





III Colóquio Internacional Althusser:
“Conjuntura, luta de classes e ideologia”
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH)
Universidade Estadual de Campinas.
Campinas, São Paulo. Brasil.
27, 28 e 29 de novembro de 2019.

            A Red Latinoamericana de Estudios Althusserianos (ReLEA), o Centro de Estudos Marxistas (Cemarx) e Centro de Pesquisa PoEHMaS (Política, Enunciação, História, Materialidades, Sexualidades) com o apoio do Centro Fausto Castilho de Estudos de Filosofia Moderna e Contemporânea (CEMODECON), Università degli Studi di Milano - Bicocca, Universidad Nacional de La Plata, Universidad de Buenos Aires e Universidad de Chile tem o prazer de apresentar a seguinte convocatória para o III Colóquio Internacional Althusser “Conjuntura, luta de classes e ideologia”:
           
            Resumos:      
            Os expositores que desejem apresentar trabalhos no Colóquio deverão enviar um resumo entre 500 e 700 palavras até 15 de julho de 2019. Os resultados das avaliações dos resumos serão comunicados no dia 15 de agosto de 2019.
           
            Os resumos serão recebidos no seguinte e-mail: lirelecapital@gmail.com
           
            Serão aceitas apresentações em espanhol, português, inglês, italiano e francês.
           
            Local:
            Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas                     (Unicamp).
            Barão Geraldo, Campinas - SP, Brasil.
           
            Apresentação.
            Desde as primeiras Jornadas Althusser realizadas em Buenos Aires em 2009, que anteciparam o caminho dos atuais Colóquios Internacionais Althusser, houve significativas transformações conjunturais, em particular, a onda neoliberal que avançou sobre a América-Latina acompanhada de roupagens conservadoras. Os modos de ascensão dos governos neoliberais variaram desde eleições legais até golpes de Estado, contando com a perseguição judicial e midiática de líderes políticos e sociais. Entrementes, publicaram-se nesta última década escritos teóricos póstumos de Althusser, os quais permitiram redefinir alianças teóricas e abrir novas discussões. Os problemas que atualmente se põem de maneira imprescindível, nos interpelam para neles intervir a partir da bagagem de questões e discussões que circularam em nossos Colóquios e encontros.
            A presente exigência renova o desafio de nos interrogarmos sobre os sempre difíceis, ainda que impostergáveis, vínculos entre teoria, prática, conjuntura e história. Nesse sentido, o espírito desta convocatória buscará integrar aos tradicionais eixos de discussão do campo de estudos atlhusserianos algumas das questões que nossa conjuntura social, política e ideológica põe em primeiro plano. Devemos, antes do mais, nos interrogarmos ainda mais uma vez sobre o primado da luta de classes, tanto em sua potência teórica quanto propriamente política, porém, não da classe enquanto resultado da decisão da classe (ou dos indivíduos que as compõem, os homens), o que supõe uma matriz humanista e juridicista e, pois, ideológica de sua acepção. Antes, a luta de classes nos permite compreender que a dominação da classe no poder é a preponderância de sua luta de classes sobre a classe trabalhadora, incluindo a dinâmica e as contradições da luta entre as distintas frações da burguesia. O primado da luta de classes implica a preponderância das posições burguesas em todas as instâncias da vida social. Essas incluem a dimensão ideológica, na qual se inscreve a produção teórica em sua contribuição na erosão e esfacelamento da ideologia burguesa através do rigoroso trabalho teórico e de análises precisas da situação concreta que tenham em vista as lutas populares e progressistas. Nesse sentido, a complexa articulação entre nação, gênero, classe e etnia se faz imprescindível. A força discursiva opera-se na abertura de interrogações que põem em suspenso as cristalizadas evidências no pensamento dadas pelas relações de força historicamente consolidadas,  formando parte do combate das diversas formas de dominação ideológica que se efetivam em nossa conjuntura com vestes ultra-conservadoras e neoliberais.

Eixos temáticos:

-      Pensar em Althusser: exegese de sua obra;
-      Pensar a partir de Althusser: avanços teóricos;
-      Política e História;
-      Conjuntura e análises de conjuntura;
-      Materialismo e materialismo do encontro;
-      Articulações entre marxismo, psicanálise e teoria do discurso;
-      Teoria da história e temporalidade;
-      Ciência, prática teórica e crítica da epistemologia.





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