domingo, 6 de outubro de 2013

serdifa

se “ser diferente é normal”,
por que se precisa (re)afirmar isso?
ser diferente não é normal, pois a norma é ser igual: normal.
ser diferente é normal quando a diferença é opcional?
ser diferente é normal desde que a diferença seja mais ou menos igual?
ser diferente é normal desde que o diferente seja o outra, a filho da outro,
e quando ocorre “... longe de mim... eu quero sempre mais...”

“todos iguais, mas uns mais iguais que os outros”?

se “ser diferente é normal”,
se ser hipócrita é necessarial, regral
norma é norma: normativo, normatização.
e se a norma fosse todo mundo ser diferente, a diferença seria normativa, mas talvez não normal
a norma é que todo mundo [em partes!!!] seja igual

“ser diferente é normal”, no mínimo, uma negafirmação paradoxalmente paradoxal?

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