terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

çinsa

ATO 1
A mãe, diacoleiga, professora da escola catecismal, adverte o filhote, que mal começara a andar:
- não pode mentir.
- por que?
- porque paipai ducéu não gosta.
- paipai ducéu gosta do quê?
- paipai ducéu gosta de gente sincera.
- então não pode mentir nunca?
- não. nunca. em hipótese nenhuma.
- paipai ducéu gosta de gente sincera?
- sim. só de gente sincera.

ATO 2
Tempos após, o filhote descobre a etimologia de sincero: sem cera. Madeira verdadeira, sem máscara, sem fantasia, sem mediação.
Analisa a mãe, diante do espelho, enchendo a cara de cera.
- mãe, se paipai ducéu só gosta de gente sincera, ele gosta de você?
- claro que sim, filhote!
- paipai ducéu mudou de opinião?
- claro que não, filhote! paipai ducéu é imutável. hoje é o mesmo de ontem, que é_terna_mente.
- mas, então...
- FILHO! cuidado com essas perguntas sem nexo? você está usando drogas?
- sinceramente?

ATO DAS APOSTAS
Alto lá!

Liberôgerau!

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