quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

opus

Minha viola – em cacos
Meu cavaco – em prantos
Meu bandolim, sem bandola – em choro
Meu piano – não mais me toca – pia!
Insensibilidades etéreas, instantâneas
Em descompensação, o celular não para de tocar.
Celular:
célula – citoplasma, membrana, núcleo – duro: mesa, ponte, bulbo? cédula!
vê-se
se toca
cai em si – além de lá

Minha ordem: um caos
Minha tão grande culpa, minha tão dolorosa culpa, meu tão horroroso e inútil remorso
Mea culpa
Mantra musicado
Minha ordem: caótica, caolha.

Atos pensados, palavras inauditas, pensamentos desatados, omissões omissas
Alô, halo, halloween, hollywood, hobin rood, plebe nobre, post-it sem grude
Canto gregoriano em chorinho:

Mea culpa – day após dei – Mea culpa

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