quinta-feira, 21 de abril de 2016

evento antimanicomial

I Workshop Portas Abertas: Não ao Manicômio! Novas Abordagens terapêuticas - Ouvidores de Vozes :::
Apresentação
Ouvir vozes em si não é um sintoma de uma doença?


Em torno de 2 a 4% da população mundial ouvem vozes.
A diferença entre ouvidores de vozes que apresentam sofrimento psíquico, e outras pessoas que não apresentam, é a sua relação com as vozes. O tabu social, no entanto, vai mudar se a união das pessoas ouvidoras de vozes, tornar-se forte. Hoje temos redes de cooperação internacional entre os diferentes países.
Esta rede chama-se INTERVOICE. Tem como objetivo, mostrar que o problema não está em ouvir vozes, mas na incapacidade de lidar com a experiência, visa também, educar a sociedade sobre o significado das vozes de forma a reduzir a ignorância, tornando o trabalho mais eficaz e desenvolvendo maneiras não-farmacológicas de ajudar ouvintes vozes a lidar com suas experiências e que as mesmas possam ser compartilhadas pelas famílias, profissionais e público em geral.

Paul Baker é um dos fundadores da INTERVOICE no Reino Unido - Formado em sociologia e assistência social na Universidade de Manchester e pós graduação em Saúde Mental. Secretário na International Mental Health Collaborating Network (IMHCN), coordenador de mídias sociais da Intervoice. Desenvolveu projetos na área da saúde mental em Trieste (Itália), Servia,Croácia, Inglaterra e País de Gales, projetos voltados para desinstitucionalização, desmedicalização. Despatologização da vida. Realizou workshops em mais 15 países, com parcerias Universidades, em 2015 realizou workshop e conferências na Universidade estadual do Rio de Janeiro; Universidade Federal do Pará. Publicou o livro "The Voice Inside" (A Voz Interior). Escreveu capítulos e artigos sobre: recovery house, pessoas que ouvem vozes e medicalização da vida. 
http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/principal.asp

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