quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SOS SUS


Filas: intermináveis. Rosto: indelineáveis. Heterogeneidade na homogeneidade. Resignação, angústia, choros, dores, reclamações. Silêncio. Ouvires. Olhares. Falares. Acondicionamento [humano?]?
Do outro lado do balcão:  óculos [??????????????]
Brilho no olhar: o do cifrão. Sifra. Safra. A cada "paciente" que passa, moedas no caixa.
Férias, féria: que fera!
Um olhar (des)autorizado: - isso não é nada. compre esse remedinho, baratinho, tem em qualquer farmácia, toma que passa.
[???]
Mas, tem @ sujeit@ dinheiro pra comprar isso?
Ninteressa... Cada (im)paciente com seus CIDs. Passar bem. Retorno? não precisa, exceto que seja particular, no consultório. Se dinheiro tiver. O atestado vai na faixa. Acompanha amostra grátis nada gratuita.
O dia que a casa cair, não vai haver médic@s pra cuidar d@s médic@s. Só enferm@s-impacientes de bisturis em mãos, doidaç@s para fazer uma sessão de cessão de dor na seção de emergência. Carnioficina total.

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