sábado, 3 de março de 2012

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Cabelos pretos-louros-emechecidos caindo nos olhos, tipo escorrido. Olhos verdes-,-claro(s), lentes fullcontact. Leve maquiagem, batom vermelho. Durante a viagem, se olhava no espelho. Ouvindo seu mp20, nem aí pra ninguém, apesar de muit@s alguéns incomodad@s se sentiram com sua presença – ou (des)compostura? – pelo simples fato de ela ela ser quando, no documento, constando está ele. Annelise, seu “nome social”. Tolerância é obrigatória (tolerância tem limites.?!) se é legal, é de lei. Mas, daí a ser aceit@, respeitad@, há um deserto – decerto – e dois oceanos, uma distância abissal, abismal. Saindo do centro, entrando na perifa, o ônibus para. A motorista puxa o maneco. Alguma coisa de há_normal.? Não, apenas a rotina, batida policial. “Annelise o que, cidadão, seu nome é Joãorival, e nem me vem com essa de nome social”.

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