sexta-feira, 23 de março de 2012

umdotrês


Marília, 1 de março de 2012:
Ela passou ...
tão de_di_vagar que passava a impressão de estar passando
Cabisbaixa? – ou de cabeça baixa?
Olhar pro_fundo – parecia conversar com o magma
Repensando trajetórias?
Rep[r]isando os próprios ex_passos?
Passolenta, como se não tivesse pressa
Pensativa – ou a não-pensar?
Quantas vezes ...
(re)fizera aquele caminho;
os mesmos procedimentos:
bom dia pra Durva,
chaves, assinatura.
Mural, murais – cheios, vazios
Cartazes: que nada dizem, que (des)dizem de tudo.
Pessoas: em pé, sentadas, atentas, sonolentas, (des) preocupadas, in_diferentes
Cachorros, já não mais há – tolerância à diversidade tem seus limites
Salas, hoje trancadas. Dantes, abertas, ainda que vazias.
Salas. Perfiladas...
7: presente;
8: presente;
9: presente;
10: PRESENTE
11: mas, na escola, a contagem máxima não vai até 10?
11, sala “Multiuso”, diz o crachá da sala.
Ela põe a chave, 2 voltas pra direita, empurra a maçaneta pra baixo,
abre a porta, ascende à luz.
São segundos-lâmpadas, que duram uma efêmeraeternidade.
11 – Um 1 após o outro 1?
Um dia atrás do outro?
                Um semestre após outro?
Uma aula após outra?
Multiuso: polivalência?
Que uso fará Anna dela?
               Marília, primeiro de março de 2012.

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