terça-feira, 1 de novembro de 2011

ludismo luditta


Vamu brincá?

Di quê?

Du quê?

Ah!, de algo legal, instigante, emocionante, interessante!

Ah!, intaum vamu!

Mas, di quê?

Sei lá... di quarqué coisa!

Di puliça i ladrão!

Ah não! Isso é muito chato!

Já sei! Eu quero ser profi universitári@! Revolucionári@!

Eu quero ser otári@!

I eu, ieu queru sê revolucionári@!

Di direita ou di isquerda?

Ambidestro ou centro-direita.

Eu, eu quero ser, pelo menos uma vez na vida, nem que seja de brincadeirinha, quero ser um... proletário!

Ah! Si é qui é assim, quero ser um lumpem! Si ferrôo! Si ferrôo!

Bom, eu quero ser escritor. Revolucionário. Quero ser o Brecht do banheiro da Forgados, Fumeiros e Cheiradores.

Tá, mas de que vamos brincar? Alguém tem um megafone? E um botton do Che? Ou do Mao? Não? Então pode ser do mal, não tem problema.

PASSOS. RÁPIDOS. DE CHINEL@S ÀBAIANAS. DE REPENTE, MAS MAIS QUE DERREPENTE, NO REPENTE, APARECE AQUELE MOLEQUINHO QUE HAVIA GRITADO, EM PLENO DESFILE, QUE O “REI ESTá[VA] NU”:

Já sei! Vamus brincar de revolução!

Eu sou o Marx!

Eu sou a Rosa Luxemburgo!

Eu sou o Che! Eu sou o Lenin!

Eu sou a...tivista do movimento estático dinâmico-estrático-estratigráfico da sociedade fragmentada.

Onde a gente vai brincá?  

Psiu! Atenção! As paredes têm aparelhos auditivos. 

(NINGUÉM PODE SABER: cochichos na Conchinchina)

Nenhum comentário:

Postar um comentário