sexta-feira, 11 de novembro de 2011

uma na condição


Olhava para a cara das pessoas.



Que não eram caras.



Via nelas (nas caras das não-caras pessoas) a “condição humana”.



Não da Arendt. De Malraux.



Não tinha dúvidas de que a sensação era recíproca.



Recusava-se a admitir até mesmo a possibilidade hipotética de cogitação dessa possível possibilidade.



Mesmo sabendo ser a aparente realidade.



Uma na condição.

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