segunda-feira, 7 de novembro de 2011

meia-verdade


Mudança recente pra outra quebra mais de quebra.



Mó zica pra interá com a rapaziada.



Com a moçada, não. Logo uma mina enquadrô.



O cara só podia tar beudo ou ser besta. Ou ambos.



Só depois que a mina vazô foi que ganhô: a placa do tubarão era mais gelada do que gelo. Qual era a dela? Entretada com um Mike? Ou ela mesma...?



But lotado. Só sangue. Com dificuldade, conseguiu ideiar com um manu, cabreroso, por sinal. Quem é di fora é di fora. Vai sabê qualé!



Martini. Martinho. Cynar. Bezerra. Pinga. Cerveja.



Como se brotassem do ar, quatro corais: todo mundo na parede, no chão, na grade. Matraca pontada. Doze empunhada. Aos punhado.



“Você não, irmão. Você é da casa.”



Na noite do mesmo dia, Gil Gomes enredava: segundo a polícia, foi acerto entre bandidos.



Quem disse que não existe meia-verdade?

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