sexta-feira, 11 de novembro de 2011

profundamente superficial


A quem interessar possa.

Rabiscos superficiais sobre a superficialidade.

Resposta a uma pergunta não perguntada.

Super. Fície. Derme. Epi. Superfície. Epiderme. Superficial. Em vez de psiquiatra, dermatologia. Superficialidades. Super facilidades. Formalidades. A-titudes. Conhecer. Finalidades? Tudo é super. “Ai, que super!” Super isso. Super aquilo. Super tudo. Super nada. Aquilo super outro. Seja, superficial. Ser, não. Se não, querem trazer-te-me à tona. Mais? “Ai que tudo!” “Ai que super!” Aiquetudosuperficial!

Respeite (ou pelo menos tente) minha super-ficialidade. Em profundidade. Em superfície. Super superficial. Autêntico. Artificialmente. De tão superficial, até me sinto um artista. Sem arte. De tragédia. Que comédia! Sem média. Fora da média. Na merda.

Uma simpatia antipática. Um calor umano! gélido. “O frio é fogo”. Um público que é privado. Meu, público pode ser, privado? Meu público pode ser privado? Seu privado pode ser público. Em público. Mas... o meu público, não é, ô seu? Seu público não é privado? De tantas coisas... Se meu privado não é público, o que é menos pior, ou um pior-melhorado: ser superficial no privado ou super superficial no público?

Essa merda de imperativo kantiano. Só se for pra ficar canteando. Que, imperativamente, impera, categoricamente, em seres umanos de quais-não-quer categorias. Seres descaracterizados. De caráter. Desprovidos. De caracterização. Posso até ser seu público, mas não sua (,) privada.

Não sei o que é [ser] pior: ficar na superfície ou aprofundar nesse merdagal. Profundamente superficial. Excrescência que incrementa o excremento. Tento me aprofundar na superficialidade das profundezas desse merdagal. Mas, não consigo. Não é por falta de esforço. Em termos. Impotência? Incompetência? Lei fisical?

Quero imergir, emergentemente. Para não mais emergir. Evidentemente. Definitivamente. Mas não consigo. Quero sair da superfíci. Alidade. Da dita amizade. Da terra. Da vida. Força. Puxa. Empuxo. Centrípeta. Centrífuga. Por quê? Iguais, as cargas se rejeitam? Ou por que não afundo mesmo? Uma questão de composição? Quê? Bosta? Bosta...! Tem sempre alguém querendo [te-me] trazer à tona.  Prefiro tombar. Na lona. Três tapas? Jamais. Se te respeito, seu público, mesmo no privado. Respeita meu público, seu privado. E sem essa de meu privado vai até onde vem seu público.

Privado. Público. Coletivo. Coletivo vende colete? Coletivo, só de colete. Reforçado. Privado de direito público? Privado, de direito público. Público de direito privado? Privado, de direito público? Privado de público direito. De direita. Virgule. Desvirgule. Virgulino. Troque as vírgulas. As bolas. Os quadrados. Mas... somente “Entre quatro paredes”. Ouse ousar! Pra ver só! E se ver só! Mas, para isso, pode até pousar, mas não posar.

A vida, grave, gravita, grávida, em torno de um eixo, cujos extremos mais extremados, mas, não muito sãos: pose e posse. Será que, indissociáveis? Será que a quantidade de ésses faz diferença? Talvez... $$im. Data vênia, ma$$$ (RASSSSS) R$R$R$R$R$R$R$R$R$ (aprendi isso com meieros eletrônicos: convivência.) Data vênia, outra vez: é RSRSRSRSRSRSRSRS!

Grávida de trigêmeos: hipocrisia, prepotência, pretensão.

As escolas das vidas (já que outras, não) ensinam: “tudo é questão de manter”: um sorriso (in)falso, mesmo que a vontade seja GRITAR. A “cabeça ereta”, mesmo que se queira avestruzar. Dar aquele beijo à fórceps: e salve Judas – quais del@s? Dar “aquele abraço” de Punta Del Este: “com quanta saudade que eu tava de você, amiga!!!??” (nem huma!):  “%##@**&¨¨%$¨&()(*>**¨%$##@!!!!”

Chega...! CHEGA...! Chega de pinocada. Falsamente autêntico. Autenticamente falso. Profundamente superficial. Superficialmente profundo. Sê. Já. Seja eu. Seja você. Seja, eu. Seja, você. Seja aquilo que costuma ser, ser. Ser tão zinho. E quantos ser não-ser pode ser formado com zinho?! Nem pensa no que você vai... iii... já pensou...?

A vida é uma foto: mantenha a pose. E também a posse. Da pose. “Provocações”: “me dá um abraço”. “Oi amiga! Como seu cabelo está lindo! Tomara que não chova, né?” “Como você está bonita!” “Que blusa! É linda!” “Nossa, seu sapato, hein! É no mínimo o máximo!” “Seu celular: que tudo! É o celular!”

Olhar apenas para o que se vê. Olhar criptonítico. Derrai-o, xis. Mas que não consegue descriptografar.

Como se uma bolsa prada fizesse a pessoa. Contivesse a essência do ser que pode não ser, mas sê-lo. E como se a essência fosse dada única e exclusivamente por um perfume da natura. Ô RA! Ô RA!

Aproximo-me de você pelo que aparenta poder me oferecer. Matéria. Me afasto de você na proporção em que aparenta não poder me oferecer. Distância, não, ter.

Causa náuseas num nauseabundo. O que é uma náusea pra um nauseabundo? Mesmo que superficialmente, a geometria, a geografia, conseguem dar menos não-conta que as psicologias.

Um superficial rabiscando sobre superficialidade. De forma superficial. E, da superfície.

E vivas ao público: impublicável. Ao perene, efêmero. Ao profundo, superficial. Ao superficial, profundo. Vivas à privada onde, mesmo sendo privada, as pessoas continuam a ser autenticamente falsas, profundamente superficiais: pinho sol pra que pense que se caga com aroma de eucalipto!

“Um dia pretendo tentar descobrir [por que (perguntando?) ou porque (afirmando)] é mais forte quem sabe mentir”

E aí, vamos brincar de intimidade?

Vamos fingir que não somos fingidos?

Ah... vai? “Só por hoje”!

“PHN”? Ah não.  Só por hoje não.

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